quarta-feira, 30 de julho de 2008

By:Sofia

Soneto da fidelidade(Vinicius de Moraes)
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Não estou me queixando da tua falta de atenção ,não estou me queixando de todas as declarações jogadas fora,e de todas as mentiras tão bem contadas...
Cá estou ,na mesma mesa de sempre,com o mesmo sorriso de sempre,com o mesmo violão de sempre...Escrevendo as mesmas besteiras de sempre,bebendo café na mesma xicara d sempre ,com as mesmas 2 colheres de açúcar de sempre,declarando as mesmas derrotas e reclamando dos mesmos problemas,andando nas mesmas ruas,atendendo aos mesmos telefonemas moldando a mesma mascara ...
E eu sinto muito ter te feito perder tanto tempo, afinal garotas como eu são para ouvir grandes poemas e grandes mentiras...
E euu sinto muito por ter te feito roubar tantas bobagens como alguns sonhos ,e algum fio de felicidade...
O meu amor foi eterno e acho que ele está durando até demais...É incrivel como você me olha com essa cara de bom samaritano ,e julga a minha dor e o meu vazio,aquele vazio que você fez questão de deixar...
Você mudou o trajeto dos planos...
Mas eu continuo com o mesmo medo,destruindo a mesma parte boa de mim e me sinto até feliz por ela estar quase morta...

LEMON